Lês-me as palavras de Céline. Ouço-te, deliciada, ainda que nem tudo me faça sentido. Não importa. Gosto de te ouvir, gosto da tua voz… da tua doçura.
Vejo-te. Fixo-te, aliás. Tens um novo corte de cabelo, mas continuas igual.. parecer-me-às sempre igual, a pessoa de sempre, o meu amor. O sorriso que tanto me ilumina os dias não mudou, a maneira como posas a cabeça nas tuas mãos faz-me sonhar.
“o nosso amor só encontra forma espiritual” – disseste-me. É muito mais que isso. Encontra muitas outras formas. Formas que ainda nem conhecemos, mas que nos rodeiam, que nos preenchem, que nos constroem. A nossa lealdade espanta-me. Tão distantes e tão próximas, como que duas lapas. Partilhamos tanto. Nós somos. Somos uma. Duas, três ou quatro. Mas somos… e seremos.
Mostras-me a escola, testemunha de longas etapas das nossas curtas, mas não menos importantes, vidas. Mostras-me a rua que tanta vez percorremos, a minha casa que fica a poucos passos da tua, e o teu carro estacionado na rua trazendo-me divertidas memórias da nossa última viagem e suas atribulações não fatais.
Trocamos opiniões, segredos. Conversamos de amores e amantes. Falamos de livros, de música, de filmes que mexeram connosco. Rimos, gargalhamos. Choramos. Gritamos saudades, emitimos sons em jeito de cíume. Amamo-nos. E é um amor intenso, onde meio olhar, meias palavras, um toque basta…
Mas acho que não te digo vezes suficientes o quanto te amo e o quão crucial és à minha existência. Pois bem, digo-te agora… amo-te com todas as minhas forças. Quero ver mais vezes o sol pôr-se da tua janela…
Espero-te, como sempre te esperei e te esperarei…
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