Saturday, May 24

Amor,



Amor,
Amor que trago em segredo
num sonho que não vou contar
e cada dia é mais sentido
Amor,
eu tenho amor bem escondido
num sonho que não sei contar
e guardarei sempre comigo

[Madredeus - O Sonho]

Wednesday, May 21

Everybody's gotta learn sometimes...



Beautiful film, lovely soundtrack.

Tuesday, May 20

À peine défigurée - Barely Disfigured

Adieu tristesse
Bonjour tristesse
Tu es inscrite dans les lignes du plafond
Tu es inscrite dans les yeux que j'aime
Tu n'es pas tout à fait la misère
Car les lèvres les plus pauvres te dénoncent
Par un sourire
Bonjour tristesse
Amour des corps aimables
Puissance de l'amour
Dont l'amabilité surgit
Comme un monstre sans corps
Tête désappointée
Tristesse beau visage.

[...]

Farewell Sadness
Hello Sadness
You are inscribed in the lines on the ceiling
You are inscribed in the eyes that I love
You are not poverty absolutely
Since the poorest of lips denounce you
Ah with a smile
Bonjour Tristesse
Love of kind bodies
Power of love
From which kindness rises
Like a bodiless monster
Unattached head
Sadness beautiful face.

- Paul Éluard -

Thursday, May 15

[...]

"...never wanted anything so much than to drown in your love..."

- Sarah Bareilles' Gravity -

V.

Lês-me as palavras de Céline. Ouço-te, deliciada, ainda que nem tudo me faça sentido. Não importa. Gosto de te ouvir, gosto da tua voz… da tua doçura.
Vejo-te. Fixo-te, aliás. Tens um novo corte de cabelo, mas continuas igual.. parecer-me-às sempre igual, a pessoa de sempre, o meu amor. O sorriso que tanto me ilumina os dias não mudou, a maneira como posas a cabeça nas tuas mãos faz-me sonhar.
“o nosso amor só encontra forma espiritual” – disseste-me. É muito mais que isso. Encontra muitas outras formas. Formas que ainda nem conhecemos, mas que nos rodeiam, que nos preenchem, que nos constroem. A nossa lealdade espanta-me. Tão distantes e tão próximas, como que duas lapas. Partilhamos tanto. Nós somos. Somos uma. Duas, três ou quatro. Mas somos… e seremos.
Mostras-me a escola, testemunha de longas etapas das nossas curtas, mas não menos importantes, vidas. Mostras-me a rua que tanta vez percorremos, a minha casa que fica a poucos passos da tua, e o teu carro estacionado na rua trazendo-me divertidas memórias da nossa última viagem e suas atribulações não fatais.
Trocamos opiniões, segredos. Conversamos de amores e amantes. Falamos de livros, de música, de filmes que mexeram connosco. Rimos, gargalhamos. Choramos. Gritamos saudades, emitimos sons em jeito de cíume. Amamo-nos. E é um amor intenso, onde meio olhar, meias palavras, um toque basta…
Mas acho que não te digo vezes suficientes o quanto te amo e o quão crucial és à minha existência. Pois bem, digo-te agora… amo-te com todas as minhas forças. Quero ver mais vezes o sol pôr-se da tua janela…
Espero-te, como sempre te esperei e te esperarei…