Friday, April 18

UNTITLED

Foram lágrimas de tristeza por te ver partir e de felicidade… de pura felicidade, pela tua extasiante companhia e pela nossa bela história.

A mola da porta fez com que se fechasse com o habitual estrondo. Corri para fechar a janela para que o teu cheiro, ainda intenso, não fugisse.

Deixei-me assim cair na áspera carpete, como por vezes te queixaste, e esperei poder flutuar numa overdose de cheiros… de cheiros teus. De cheiros nossos. Baunilha e Amor. Cheiros esses que hoje me são intrínsecos e os quais não vou deixar partir. São doces, são calmos, são tão nossos.

Quero fechar os olhos e poder tocar-te, tocar-te e poder-te ouvir, escutar atentamente e poder saborear-te, lamber os lábios e poder cheirar-te, cheirar-te e poder ver-te…

Amo. Amo perdidamente este ménage de cheiros, de memórias, de sóis brilhantes e céus azuis. Amo o rosa, o verde, o azul e o amarelo das cores que nos iluminam. Amo as imagens que ficaram e os sonhos das que se avizinham, os patins que nos levarão à continuação de uma história de suspiros, olhares, toques e sorrisos.


À nossa, meu ser do espaço, minha bem amada A.

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